Você já se pegou arrepiado ao ouvir uma música que mexe profundamente com você? Esse fenômeno, conhecido como “frisson”, é uma resposta emocional intensa que combina prazer, surpresa e envolvimento profundo. Mas o que exatamente acontece em nosso cérebro e corpo durante esses momentos?
O que é o frisson musical?
O frisson é uma reação psicofisiológica a estímulos prazerosos, como música, filmes ou arte. Caracteriza-se por sensações como arrepios, formigamento na pele e dilatação das pupilas. Essas respostas são mediadas pelo sistema de recompensa do cérebro e pelo sistema nervoso simpático.

A neurociência por trás dos arrepios musicais
Pesquisas indicam que o frisson musical ativa áreas cerebrais associadas ao prazer e à emoção, como o núcleo accumbens, a amígdala e o córtex pré-frontal ventromedial. Essas regiões também são estimuladas por outras experiências prazerosas, como comida, sexo e uso de substâncias.
Além disso, a liberação de dopamina, um neurotransmissor ligado ao prazer, ocorre tanto antes quanto durante os momentos de clímax musical. Isso sugere que a antecipação desempenha um papel crucial na intensidade da resposta emocional à música.
A importância da antecipação e surpresa
A música que provoca frisson frequentemente brinca com nossas expectativas. Compositores habilidosos criam tensões e resoluções inesperadas, utilizando mudanças harmônicas súbitas, variações dinâmicas e notas dissonantes que desafiam o padrão melódico. Essas surpresas ativam nosso sistema nervoso autônomo, resultando em reações físicas como aumento da frequência cardíaca e arrepios.

Diferenças individuais na experiência do frisson
Nem todos experimentam frisson ao ouvir música. Estudos mostram que pessoas que relatam essas sensações possuem maior conectividade entre o córtex auditivo e áreas cerebrais responsáveis pelas emoções. Essa estrutura cerebral única facilita uma comunicação mais eficiente entre a percepção sonora e a resposta emocional.
Além disso, indivíduos mais abertos a novas experiências e com maior sensibilidade emocional tendem a sentir frisson com mais frequência.
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O papel da memória e da empatia
Músicas associadas a momentos significativos de nossas vidas podem intensificar o frisson. Isso ocorre porque a música evoca memórias e emoções passadas, criando uma resposta emocional mais profunda. Além disso, tentar compreender o sentimento do compositor ou intérprete pode aumentar nossa empatia e conexão com a música, amplificando a experiência emocional.
A música como ferramenta de coesão social
Historicamente, a música desempenhou um papel fundamental na coesão de grupos humanos. Ao provocar emoções compartilhadas, ela fortalece os laços sociais e promove a empatia entre os membros de uma comunidade. Essa função social da música pode ter sido crucial para a sobrevivência e evolução da espécie humana.

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O frisson musical é uma experiência complexa que envolve uma interação entre nossa biologia, emoções, memórias e contexto social. Ele nos lembra do poder da música em tocar profundamente nossa alma, conectando-nos a nós mesmos e aos outros de maneiras únicas e significativas.