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Viajar é, sem dúvida, uma das formas mais fascinantes de expandir os horizontes. Afinal, ao sair do nosso país, entramos em contato com novas paisagens, idiomas, sabores e, principalmente, culturas diferentes. Assim, é comum que alguns costumes locais nos surpreendam — e até nos confundam. Essas diferenças culturais, se ignoradas, podem causar situações embaraçosas ou até ofensas involuntárias.
Pensando nisso, preparamos um guia com tradições e hábitos de diferentes partes do mundo que podem pegar você de surpresa. Então, antes de embarcar, prepare-se para entender melhor como se comportar e o que esperar de culturas diversas.
1. O jeito de cumprimentar varia (e muito!)
No Brasil, um aperto de mão ou um beijo no rosto é um cumprimento social comum. Mas isso muda drasticamente de país para país. No Japão, por exemplo, o cumprimento tradicional é uma reverência, feita com mais ou menos inclinação dependendo do grau de formalidade. Já na Rússia, os cumprimentos entre homens podem incluir beijos no rosto em situações mais íntimas.
Ainda mais curioso, entre os Masai, povo nômade da África Oriental, cuspir é um gesto de respeito e benção. Assim, pais cospem em seus filhos recém-nascidos como forma de proteção, e é comum cuspir na palma da mão antes de apertar a de outra pessoa. Isso pode parecer grosseiro, mas é um costume ancestral e cheio de significado.

2. O banheiro é um capítulo à parte
Quando falamos de diferenças culturais, o uso do banheiro talvez seja um dos temas mais sensíveis — e surpreendentes. Em países como a Índia, o uso do papel higiênico não é comum. Em vez disso, utiliza-se água, geralmente por meio de uma ducha ou jarro, e a mão esquerda é reservada exclusivamente para essa tarefa. Portanto, comer com a mão esquerda é considerado impuro.
Na Indonésia, existe uma tradição curiosa: durante os três primeiros dias após o casamento, o casal não pode usar o banheiro. Acredita-se que quebrar essa regra trará má sorte para o relacionamento. Enfim, essas práticas podem parecer extremas para quem está acostumado ao padrão ocidental, mas fazem todo o sentido dentro de seus contextos culturais.
3. Comer em silêncio pode ser falta de educação
Em muitos países ocidentais, fazer barulho ao comer é sinal de desrespeito. No entanto, no Japão, sorver o macarrão barulhentamente é considerado educado — pois demonstra que você está apreciando a comida. Então, não se constranja se todos ao seu redor estiverem “sugando” os noodles com entusiasmo.
Por outro lado, na Alemanha, até alimentos informais como hambúrgueres costumam ser consumidos com talheres, e comer com as mãos pode ser visto como desleixo. Isso mostra que, mesmo em algo aparentemente simples como uma refeição, o contexto cultural faz toda a diferença.

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4. Gorjetas: dar ou não dar?
Este é outro ponto que pode causar constrangimento. Nos Estados Unidos, não deixar gorjeta é quase uma ofensa. A prática é tão comum que muitos profissionais de atendimento dependem disso para compor seu salário. Portanto, espera-se entre 15% e 20% do valor total da conta.
Mas o oposto também existe: no Japão, dar gorjeta pode ser considerado desrespeitoso. Afinal, o bom atendimento é visto como parte do dever profissional, e oferecer dinheiro extra pode ser interpretado como tentativa de suborno ou insinuação de que o serviço foi excepcional apenas por um “agrado”.
5. O tempo e os horários sociais
Em muitos países latinos, a pontualidade não é rígida — atrasos de 15 a 30 minutos são tolerados socialmente. Mas em culturas como a alemã e a britânica, pontualidade é sinal de respeito. Chegar atrasado pode ser interpretado como descuido ou falta de seriedade.
Ainda mais interessante, na Espanha e em outros países mediterrâneos, os horários das refeições são diferentes do que muitos estão acostumados. O jantar, por exemplo, é normalmente servido por volta das 22h, o que pode surpreender quem espera comer às 19h.

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6. Códigos de vestimenta mais rigorosos
Você está de férias em um país quente e decide visitar um templo. Se estiver na Tailândia, Marrocos ou Irã, é possível que seja barrado na entrada por estar de bermuda ou com os ombros descobertos. Assim, em muitos locais sagrados, tanto homens quanto mulheres devem se vestir com modéstia.
Certamente, entender os códigos de vestimenta evita situações desconfortáveis e demonstra respeito pela cultura local. O mesmo vale para igrejas na Europa, onde roupas curtas ou regatas podem ser mal vistas, mesmo durante o verão.
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7. Espaço pessoal e contato físico
Brasileiros são conhecidos por serem calorosos, falantes e por tocarem uns nos outros com frequência durante uma conversa. Porém, em países como Japão, Finlândia ou Alemanha, o espaço pessoal é altamente valorizado. Um aperto de mão firme e um certo distanciamento são o padrão — abraços e beijos só entre amigos muito próximos.
Além disso, fazer perguntas pessoais como “você é casado?” ou “quanto você ganha?” pode ser totalmente aceitável em algumas culturas, mas profundamente invasivo em outras.
8. O silêncio pode ser bem-vindo
Em nossa cultura, o silêncio em uma conversa pode gerar desconforto. No entanto, em países como a Finlândia e o Japão, o silêncio é valorizado e pode indicar respeito ou reflexão. Portanto, evitar a verborragia é uma forma de se adequar socialmente e não pressionar o outro.

9. Barganha é tradição — ou ofensa
Negociar o preço de um produto é esperado em países como Egito, Índia, Turquia e Marrocos. Aliás, é quase uma arte cultural. Mas, em países como Canadá, Alemanha ou Japão, barganhar pode ser visto como falta de educação. Portanto, sempre observe como os locais se comportam ao comprar antes de fazer sua oferta.
10. Religião e leis de conduta
Por fim, vale lembrar que em países onde a religião é parte da lei — como a Arábia Saudita — algumas atitudes são reguladas por códigos morais e legais rígidos. Por exemplo, gestos de carinho em público, consumo de álcool e roupas consideradas indecentes podem ser punidas legalmente.
Enfim, o importante é estar informado. Isso ajuda a manter uma postura respeitosa e evita transtornos.
Viajar é mais do que visitar lugares bonitos — é aprender a enxergar o mundo por diferentes prismas. Assim, conhecer as diferenças culturais antes de partir ajuda a construir pontes em vez de barreiras. Afinal, entender e respeitar o modo de vida do outro é uma das maiores formas de enriquecimento pessoal que uma viagem pode oferecer.
Então, da próxima vez que for arrumar as malas, inclua também um pouco de conhecimento sobre o destino. Sua experiência será muito mais rica — e, certamente, muito mais respeitosa.